
Apesar da vitória folgada por 6-0 sobre o AVS, o ambiente junto aos bancos no Estádio da Luz aqueceu nos minutos finais do encontro. A origem da discórdia foi a decisão do quarto árbitro de indicar apenas dois minutos de compensação para a segunda parte, algo que gerou forte indignação entre jogadores e elementos do banco do Benfica.
Lourenço Coelho, diretor-geral das águias, foi um dos mais efusivos nas reclamações. De forma enérgica, levantou-se para contestar a decisão, levando à intervenção do árbitro Carlos Macedo. No meio da confusão, Fábio Espinho, adjunto do AVS, acabou admoestado com cartão amarelo, tal como Lourenço Coelho.
No entanto, o dirigente encarnado persistiu nas reclamações, o que forçou o árbitro a expulsá-lo do banco de suplentes. Em campo, também os jogadores Aursnes e Otamendi demonstraram o seu desagrado, com o médio norueguês a levantar dois dedos em direção ao árbitro numa tentativa de perceber se, de facto, seriam apenas concedidos dois minutos adicionais.
Este episódio insólito ganhou destaque, principalmente pelo facto de o Benfica estar a vencer confortavelmente, mas demonstra a elevada tensão e foco da equipa na reta final da temporada, onde cada pormenor parece ser levado ao limite.