
César Peixoto elogiou a exibição do Gil Vicente, apesar da derrota por 2-1 frente ao Sporting, em jogo da 32.ª jornada da Primeira Liga. O treinador considerou o resultado injusto e destacou a entrega da sua equipa.
“Dar os parabéns ao Sporting, em primeiro que tudo. Fizemos um grande jogo. Sabíamos que o Sporting ia querer estar sempre em cima, mas na primeira parte teve muita dificuldade em encontrar espaços. Estivemos organizados, conseguimos marcar e criar jogo. Na segunda parte o adversário carregou, mas não teve grandes oportunidades claras. Os dois golos surgem de carambolas e ressaltos. Tiveram a estrelinha do jogo”, afirmou.
O técnico explicou ainda que teve de mexer na estrutura da equipa devido a problemas físicos: “O Marvin teve cãibras, e isso obrigou-nos a adaptar. Mesmo assim, a equipa manteve-se coesa e compacta. O Sporting estava mais ansioso do que nós”.
Sobre a estratégia para travar Viktor Gyökeres, Peixoto frisou o trabalho coletivo: “Parar o Gyökeres só seria possível de forma coletiva, e os jogadores interpretaram muito bem isso. Ele não teve nenhuma oportunidade clara”.
No final, o treinador abordou o futuro e os objetivos do clube: “Queremos chegar aos 40 pontos. Foi uma época desgastante, mas importante. Jogámos sem receio em Alvalade, com identidade. É esse o ADN que queremos para o Gil Vicente. O Fujimoto, infelizmente, sentiu dores no aquecimento e ficou de fora”.