A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) enfrenta dificuldades sérias para localizar toda a documentação referente à venda da sua antiga sede, em Lisboa, ocorrida em 2018 por 11,25 milhões de euros. A situação levanta suspeitas e já está a ser alvo de uma investigação interna por parte da direção liderada por Pedro Proença.
De acordo com o Correio da Manhã, o processo original que registava os detalhes da venda desapareceu, obrigando a FPF a tentar reconstruir os passos da transação. Entre os documentos em falta estão dados considerados essenciais, incluindo comprovativos de pagamento e informações sobre alegadas comissões ilegais que poderão ter ultrapassado os 740 mil euros.
A FPF já recorreu ao Banco de Portugal, solicitando cópias dos registos financeiros relacionados com a operação de venda do imóvel, numa tentativa de esclarecer todas as movimentações realizadas na altura.
O caso ganha contornos preocupantes, uma vez que envolve suspeitas de irregularidades graves e pode comprometer a imagem da federação num momento em que a transparência e a gestão financeira responsável estão sob maior escrutínio.
